domingo, 12 de dezembro de 2010

Boas F. para Todos!


Final de semana passado conheci a Praia do Forte, linda a Praia do Forte, pequenina e cheia de turistas. Linda e aconchegante! E não é que de noite teve show de Paulinho Mosca, na praça, do lado da igreja! Nossa! Junto com o meu amor, bebendo água pude refletir as lindas letras deste grande poeta. Eis algumas estrofes, já aproveitando a emenda para o final do ano...

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou

E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou

Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

sábado, 16 de outubro de 2010

Sonho colorido de um pintor


O meu quarto é a minha cara. Eu cuido muito do meu quarto, além de estar sempre arrumado e limpo - sempre, quer dizer, na medida do possível, ele tem coisas feitas por mim, pelo meu lado artista plástico, pelas paredes, tem meus livros, meus discos, minha escrivaninha e até dá pra ver o pôr do sol no mar deitada na rede. Esses últimos tempos tenho ficado muito pouco tempo aqui, no meu mundinho, do trabalho pro estágio, do estágio pra faculdade e praticamente da faculdade pro trabalho de novo, já que quando durmo já é a hora de acordar! Mas é uma fase, é uma fase e é uma fase! Eis um pedacinho de uma parede para se deliciarem...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

tsc




O ser humano é meio auto destrutivo.
Ás vezes acho que as pessoas não cuidariam de animais de estimação como
cuidam de si, essa coisa de comer muito chocolate já tá fora de
moda... e acordar cedo, fazer exercícios, é tão fácil dar estímulos,
sugerir, guiar, mas quando é para si, aí que o bicho pega e a
coisa fica preta.
É errado estar cansado para si próprio, cansado de si, tá na bíblia,
"ame ao próximo como a si mesmo" logo você tem que se amar antes de
qualquer coisa, iiih tá começando a ficar meio auto ajuda,mas é, né?
para toda auto destruição existe uma auto ajuda.
É, vou ali...

domingo, 8 de agosto de 2010

Todos os dias, das 08:00 às 14:00


Como fazer poesia com serviços financeiros, FGTS, GPS, INSS e seguro desemprego?
Restituição, capitalização, arrecadação, notificação e tarifação!
Não há lirismo em saldo, cheque, encalhe.
Boletos, faturas, quanto você fatura? No máximo uma metonímia, triste figura.
Estorne o depósito do lote com o prognóstico do malote; dá pra versar? romantizar? amar?
Não! Torna-se isento.
Declaração de isento não faz aqui não, senhor, só no correio e na caixa.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cada encontro é um poema


O vai e vem das ondas
O dissolver das espumas
O cegar, ao olhar nos olhos o pôr do sol
E voltar a enxergar vendo o futuro nas escritas das nuvens

Depois de perceber a luta de forças
entre o mar, o vento e o sugar da areia
conclui-se

A natureza vai permitir que a façam
poesia para sempre


Foto por: Lorena Berbert
Modelo: Monique Meirelles
Texto: Lorena Berbert e Monique Meirelles

terça-feira, 22 de junho de 2010

Verão do Porto da Barra


Vim do norte vim de longe
De um lugar que ja nem há
Vim dormindo pela estrada
Vim parar neste lugar
Meu cheiro é de cravo
Minha cor de canela
A minha bandeira
É verde e amarela
Pimenta de cheiro
Cebola em rodela
Um beijo na boca
Feijão na panela
Gabriela
Sempre Gabriela
(Tom)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Meio de ano


Apois, aposto, apois...
É chegado o meio do ano, o Brasil venceu a Coreia do Norte (sem acento), presenciei uma batida de moto no engarrafamento do iguatemi minutos antes do jogo, apresentei meu artigo para minha irmã cronometrar, comi canjica com café. Não há paralelismo semântico no meu texto, é verdade, pior que amanhã tem prova de oficina e produção de texto, é verdade.
E olha só o que a G.R.A.M.P. pensa disso!

domingo, 14 de março de 2010

DOM ingo


Primeiro é o banho, longo, frio, sabonete de pitanga e cabelos também lavados; arrumar o quarto que foi desorganizado durante a semana é como revivê-la, vejo as roupas que usei, o que sobra nas bolsa e o que peguei na biblioteca da faculdade. Preparo uma salada de frutas para a segunda feira que iniciará a semana prometida, a semana que começo a comer melhor, não bagunçar o quarto, correr e ser mais paciente. Também marcarei médicos e estudarei inglês.

Aí faço um verso... "rituais dominicais, depois de tudo nos seus devidos lugares, incenso, vinho, vinícius e toquinho"

quarta-feira, 3 de março de 2010

Uma pergunta


E se a vida fosse só poesia?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Crime e Castigo


Entre vidas secas passei pelo grande sertão: veredas e vi o lobo da estepe uivando para os capitães da areia e para o conde de montecristo, quando a sangue frio fiz uma entrevista com vampiro sobre o crime do padre amaro. Depois de uma odisseia cheguei ao cortiço em budapeste para interrogar a senhora Iracema, Ulysses, Quincas Borba e Pollyanna; de imediato a verdade tropical veio à tona: a culpa era daquela moreninha, Lucíola, e de seu primo Basílio, o idiota. O caso não foi apenas ficções do interlúdio, já que Benjamin tomou o copo de Guarani e sofreu uma metamorfose ao sentir o doce veneno do escorpião, viu todo o leite derramado... Este foi o triste fim de Policarpo Quaresma.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Acróstico



Como ninguém lê isso aqui eu vou desabafar um pouco.
Outro dia minha grande amiga Lorena veio aqui, comprei uns latões de cerveja e ela trouxe uns petiscos, à toa falávamos sobre tudo, acabamos pintando camisas, eu "e no mais tudo na mais perfeita paz" e ela "igualdade, liberdade e fraternidade", ok, não usamos as camisas. E mais à toa ainda fomos falando palavras que nos pareciam interessantes e surgiu este acróstico. O interessante é que nós duas nunca brigamos, nunca nem nos desentendemos e as outras 3 amigas que andamos e amamos não se falam mais entre si; guardam cicatrizes de algo(s) que tenho certeza que nem se lembram mais, mas a cicatriz é uma coisa que fica mesmo, eu fico besta...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Perfil


Como deve ser bom saber tocar um instrumento, mas eu não tenho ritmo, eu tenho tino, voz não tenho, cadência mal para o rebolado... Mas o som, poder saber emitir um barulho, uma zuada sincronicamente diacrônica, um jazz; é a possibilidade de despertar sensações em multidão, de comover e gelar, ah... isso e queria, queria saber criar...