sábado, 20 de fevereiro de 2010

Crime e Castigo


Entre vidas secas passei pelo grande sertão: veredas e vi o lobo da estepe uivando para os capitães da areia e para o conde de montecristo, quando a sangue frio fiz uma entrevista com vampiro sobre o crime do padre amaro. Depois de uma odisseia cheguei ao cortiço em budapeste para interrogar a senhora Iracema, Ulysses, Quincas Borba e Pollyanna; de imediato a verdade tropical veio à tona: a culpa era daquela moreninha, Lucíola, e de seu primo Basílio, o idiota. O caso não foi apenas ficções do interlúdio, já que Benjamin tomou o copo de Guarani e sofreu uma metamorfose ao sentir o doce veneno do escorpião, viu todo o leite derramado... Este foi o triste fim de Policarpo Quaresma.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Acróstico



Como ninguém lê isso aqui eu vou desabafar um pouco.
Outro dia minha grande amiga Lorena veio aqui, comprei uns latões de cerveja e ela trouxe uns petiscos, à toa falávamos sobre tudo, acabamos pintando camisas, eu "e no mais tudo na mais perfeita paz" e ela "igualdade, liberdade e fraternidade", ok, não usamos as camisas. E mais à toa ainda fomos falando palavras que nos pareciam interessantes e surgiu este acróstico. O interessante é que nós duas nunca brigamos, nunca nem nos desentendemos e as outras 3 amigas que andamos e amamos não se falam mais entre si; guardam cicatrizes de algo(s) que tenho certeza que nem se lembram mais, mas a cicatriz é uma coisa que fica mesmo, eu fico besta...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Perfil


Como deve ser bom saber tocar um instrumento, mas eu não tenho ritmo, eu tenho tino, voz não tenho, cadência mal para o rebolado... Mas o som, poder saber emitir um barulho, uma zuada sincronicamente diacrônica, um jazz; é a possibilidade de despertar sensações em multidão, de comover e gelar, ah... isso e queria, queria saber criar...