A minha é a melhor e a pior do mundo. Acho que a de todos deve ser. Mas agora já não quero pensar na melhor, se não eu choro. Já pensei na pior, já liguei pra três pessoas para me queixar da pior, e também chorei, chorei muito. É difícil estar sozinha no quarto agora, o ventilador esvoaçando essas folhas e o mensageiro dos ventos parece estar indignado querendo me dizer algo. Acho que não quero mais pensar nela, fico sensivelmente com raiva
, a raiva sensível é a minha cara, é quando a leonina se desmancha, fica só uma gatinha vira lata, chocha e chata. As lágrimas secaram e também qualquer esboço de emoção, o rosto está seco de expressões, há apenas uma ansiedade no corpo, que tem aparecido na hora de dormir, delongando o momento por horas. Solidão. Desamparo. Ai, 23 de fevereiro, passe, vire logo 24, melhor ainda, 25. Queria agora aquele melhor sono, aquele das 4:37 da madrugada, quando a temperatura está ideal e o colchão já toma o formato do corpo. Queria fugir desse momento, fugir dela, da melhor e da pior.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Simone de Beauvoir adoraria ter te conhecido.
Lembrei que você escrevia,e lembrei que era bom ler você...
Engraçado como o tempo passa e agente esquece,mas como é bom relembrar(de Gaia e identidade Moon,hehehe)!
Vou dar umas passadas por aqui vez em quando.
Postar um comentário