domingo, 13 de dezembro de 2009

Mozart


Programo o despertador para as seis da matina e dirijo-me a você, caderninho singelo e simplório, caderninho que só se permite sinônimos de tão limitada que é a sua existência.

Que erro! Pois em você pode caber o mundo, a receita da família de brasão, o assunto da prova, o telefone dela, ou algo menos valioso como esses pensamentos vazios dessa noite inadjativavel - nem neologismos salvam essa madrugada. Será que se eu apagar a luz eu durmo?

Um comentário:

Rafael Medeiros disse...

Eu não acreditei que visitarias meus filhotes assimétricos!(rs)

Ah, os caderninhos...esses ninhos de signos! O meu acabou no domingo, e eu não achei uma biboca para comprar um. O que fiz? Comecei a anotar nas costas de umas xerox da faculdade. O greenpeace deveria me recompensar por isso! Pior que agora eu dei pra imitar o Neruda, escrevendo com caneta verde. Já reparou que não se vendem mais canetas verdes? Eita mundo monocromático de méarda!

O Lobo da Estepe carcomeu todo o meu romantismo idealista.(se é que algum dia eu tive algum...)

Quanto à eficácia do apagar das luzes, creio que não funciona em noctívagos insones como nós.

Quanto ao Quixote. Há tanto ali, que não consigo ler mais de 10 páginas por dia! Sempre me detenho em um capítulo, e passo todo o dia com aquilo revoluteando dentro de mim. Só experimentei isso com o Zaratustra...

Boas férias para ti também. Espero que ainda troquemos várias idéias naquele antro pequeno-burgês chamado UCSAL. (desculpe o azedume, é que passei a noite em claro.)